quarta-feira, 2 de junho de 2010

MALIDICÊNCIAS

A malidicência, mais conhecida como fofoca está presente em todos os locais.

Na nossa família, no ambiente de trabalho, no cabelereiro, onibus, estadios de futebol e principalmente nas televisões.

Comentar da vida dos outros, normalmente com uma dose de malícia, inveja ou raiva, é mais comum do que se pensa.

Quem nunca agiu assim? Quem nunca fez uma observação sobre a vida alheia?

Apesar de ser normal e capaz de dar ibope nas principais redes de televisão, do ponto de vista moral ela não é certa e manter este comportamento corriqueiramente, demonstra as fragilidades do cárater e a tendência do menosprezo ao próximo.

Quem, quando fez este tipo de comentário, não o fez no intuito de denegrir a imagem do outro?

Quando fazemos malidicências, estamos nos colocando como melhores que os outros, na medida em que nos sentimos no direito de julgar o objeto de nosso comentário.

Assim sendo, devemos sim rever nossa postura, nossos desejos, quando observarmos alguma coisa, que consideramos errada ou vergonhosa, que outras pessoas teriam feito.

Ou como será que nos sentiremos, quando alguém fizer isto conosco?

Partindo do princípio que não quero que isto aconteça comigo, também não posso me dar ao luxo de fazer a mesma coisa com um amigo, familiar, conhecido e etc...

Desta forma, temos que ter como conceito principal em nossa vida: JAMAIS FAZER AO PRÓXIMO O QUE NÃO GOSTARIAMOS QUE FIZESSEM CONOSCO.

Diante do conceito acima exposto, todas às vezes que nos sentirmos tentados em fazer algum tipo de comentários maldosos, antes, pensemos, como ficaremos, se estivessem falando de nós.

Por certo que iriamos rever nossas posturas e, provavelmente não continuaríamos agindo com MALIDICÊNCIAS.

Nestor

4 comentários:

  1. Realmente a fofoca faz parte da vida de todos nós.
    Apesar de concordar contigo que ela é errada, mas é dificil viver sem ela.

    A fofoca não ajuda em nada, ou o que é muito pior, só prejudica.

    Normalmente quando fazemos isto, não estamos querendo bem as outras pessoas, senão falaríamos direto com elas.

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  2. Cintia Marques Medeiros - SP7 de junho de 2010 às 08:18

    O que seria do mundo sem a fofoca?
    Nao haveria novelas, a maioria das reportagens televisivas, as revistas especilizadas neste sentido não exisitiriam e tantas coisas mais.

    Errada? Sim. Mas como imaginar nossa vida sem comentar da vida alheia?

    De mencionar que fulana não está se vestindo bem, que sua roupa não combina, que ela é namoradeira e etc...

    Brincadeiras a parte, sei que sou fofoqueira e este mal tento evitar, mas é dificil.

    Talvez porque seja muito defeituosa, moralmente falando.

    Mas estou me esforçando e um dia chego lá.

    E concordo com você, quando fala que não devemos fazer para os outros o que não gostaríamos de receber.

    Tenha um bom dia.

    Continue com seu blog.

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  3. Não querendo levantar polêmica, mas trabalho em um ambiente que tem quase vinte mulheres.

    Apesar de um lado ser bom para mim, como homem, de outro me sinto excluido, na maioria das vezes, pois os assuntos que elas tratam, normalmente só falam de coisas que não me interessam.

    Rola muita fofoca, de todos os tipos.

    Não que homens em grupo também não façam, mas mulher fala de muitas coisas e muitas pessoas e homem só fala de futebol e mulher.

    Não é mais maneiro este tipo de fofoca?

    Brincadeiras a parte, concordo com seu texto.

    Continue escrevendo.

    Carlos Eduardo - SBC

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  4. Realmente isto até faz parte de nossa cultura.
    Mas como tudo evolui, nós também evoluímos, não é mesmo? E é nisto que devemos acreditar.
    Esta reflexão me fez lembrar desta citação de Platão:
    "Pessoas inteligentes falam sobre idéias, pessoas comuns falam sobre coisas e pessoas medíocres falam sobre pessoas."
    Que tipo de pessoas queremos ser???
    Abraços e parabéns pelo blog!
    Denise - Verdade e Vida
    S.B.Campo

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