IMPOTÊNCIA EMOCIONAL

Vivemos em uma sociedade violenta.

Onde a minoria das pessoas ainda acha, que, roubar vale a pena.

E quando aqui menciono a expressão roubo, não estou falando daquele tipo que encontramos em muitos políticos brasileiros, mas sim no assalto a mão armada.

E mesmo sendo atitude da menor parte da sociedade, esta se sobresai em relação as outras coisas boas, principalmente pela impunidade daqueles que a cometem.

E mesmo não sendo assunto novo, tomo a liberdade de expor esta minha preocupação, justamente no dia, em que, passeando com meu cachorro, fui abordado por um jovem de moto, armado, que levou tudo o que tinha em dinheiro.

Para quem já passou por isto e para mim não foi a primeira vez, o sentimento de impotência é muito grande.

Nâo o caso de hoje, onde me levaram apenas alguns reais, mas em muitas situações, o patrimônio que se perde pode ser bastante significativo.

Não pensei em reagir e na hora fiquei tão atônico, que nem medo senti.

Só depois, quando a ficha cai, é que ele vem.

Mas o que fazer em uma situação desta?

Vim para casa correndo e estava pegando meu carro para tentar descobrir onde o rapaz da moto estava, não para surpreendê-lo, mas sim para criar a possibilidade de denunciá-lo a polícia, mas minha esposa não quis que eu fosse.

O temor estava instalado em seus olhos e o simples fato de que eu poderia encontrar um problema maior, a amedontrou.

Resolvi ficar.

Para atender os apelos dela e também por confiar na justiça divina, e que, o que se planta aqui, aqui se colhe.

Mas, que é difícil conviver com este sentimento de impotência, isto é.

Espero sinceramente, que, vocês, que lêem este blog não venham enfrentar situações semelhantes.

Nestor