Não. Não é notícia velha do governo Lula.
Nem Dilma sentou na cadeira de presidente, o que deve acontecer no dia 01 de janeiro, e o governo, já sabendo que terá maioria no congresso na nossa legislatura, já articula a volta da CPMF.
Estão falando em começar a cobrar 0,10%,de todas as operações financeiras, e como vocês devem saber, este desconto é feito várias vezes sobre a mesma operação.
Por exemplo: quem vende a semente para plantação, paga este imposto. Assim também ocorre, quando o produtor paga a remuneração de seus funcionários, quando vende o produto para o distribuidor.
Este também paga novamente quando vende para o revendedor, a mesma coisa acontecendo, quando o produto chega nos supermercados.
Desta forma, o comerciante, quando te vende, por exemplo, um kilo de arroz, também incorpora no preço este encargo a mais.
Você, por sua vez, quando compra com cheque, cartão de débito ou crédito (incide neste caso, quando vai pagar a fatura),também tem a obrigação de contribuir com este imposto.
Neste exemplo que lhes dei, o consumidor final acaba pagando, não 0,10%, como o governo imputará, mas sim, pasmem............0,80%, não considerando o cálculo das diversas vezes da CPMF,de forma acumulativa.
E se levarmos em conta, que, dentro de cada operação de venda, tem especulação, coisa muito comum em nosso mercado, seguramente, só com a criação deste imposto, estaremos pagando mais de 5% no preço final de venda.
Indice praticamente idêntico a previsão de aumento inflacionário de 2010.
O que podemos fazer agora, se elegemos estas pessoas, que estão apoiando a criação deste imposto?
Nada. A não ser pressioná-los para que não sejam coniventes com isto, indo de encontro aos interesse do governo.
Tarefa, digamos a verdade, nada fácil.
Em tempo, é muito importante frisar, que, com a criação da CPMF,mais do que arrecar para o próximo ano 15 bilhões previstos, o governo ainda tem uma ferramenta eficáz para punir, quem não declara o valor real dos rendimentos anualmente.
Ou seja, toda operação financeira que fizermos, precisará ser declarada, correndo o risco, se assim não agir, de ter nossos cpfs bloqueados posteriormente.
Lembrando, que, nem tudo o que se movimenta em nossa conta corrente é fruto só de salários.
Desta forma, se emprestarmos dinheiro para qualquer pessoa, como exemplo, você vai ter de declarar esta transação (logicamente, a outra parte também), tanto na hora do seu pagamento, quanto do seu recebimento.
Vamos aguardar.
Nestor
11.11.2010
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
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