sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O FILHO DO PAI

Recentemente ouvi uma declaração de um pai,que demonstrou toda sua surpresa, quando descobriu que seu filho mais velho, estaria envolvido em um crime, que vitimou uma pessoa na região da zona leste de São Paulo.

Soube do fato, através de um comunicado da polícia, que foi a sua casa, com um mandato de busca, onde estavam tentando descobrir a arma do crime.

O réu, filho do pai entristecido, acabou confessando o crime, o que deixou ainda mais indignado seu gestor.

Este acontecimento, infelizmente tão comum em nosso mundo, choca atualmente, quase que somente, as pessoas diretamente envolvidas.

Em face do grande número de acontecimentos semelhantes, a população de forma geral, não se constrange mais com este tipo de situação.

Nem usando mais os Datenas da televisão brasileira.

No exemplo dado acima, o pai,não acreditando no fato, dizia-se abismado com a suposta participação do filho, antes deste assumir sua culpa.

Quando soube, caiu em prantos, amargurado, sem saber o que dizer, agir ou fazer.

Somente teve forças de falar a Deus, perguntando a este, onde teria errado.

Por que, quando alguém próximo a nós, mais especificamnte os filhos cometem um delito, pensamos no quanto contribuimos para este fato?

Será que nos esquecemos que todos têm o livre arbítrio?

Todos nós, sem exceção, cometemos erros e entristecemos quem nos criou.

E, nosso maior mentor, a fonte de toda vida é DEUS.

A tristeza deste pai, que parece ser infinita, se torna infinitamente pequena, se comparada a todas as decepções que DEUS observa todos os dias.

Ele que nos criou com muito amor, usa exatamente este amor, para exercer sua misericórdia, perdoando-nos sempre.

E a exemplo do pai que elucida nossa história, quando perguntado pelo repórter do que pretendia fazer agora, disse:

Ele é meu filho. Eu sempre vou amá-lo, independente do que ele se tornou agora.

Deus agi com muito mais primor ainda, porque além de perdoar, através dos seus anjos guardiões (mentores), procura nos orientar, para que não caiamos novamente no mesmo erro.

Nestor

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